"Bem,esse é um poema antigo que fiz sobre um fato ocorrido no dia 16/04/2011.Não sei pq não publiquei ele antes,e pra falar a verdade,nem sei pq to publicando agora(acho que é mais por desencargo de consciência).Só sei que a saudade é grande,só isso a comentar..."
Como peregrino em direção para uma terra estranha
Parti em uma viagem onde não sabia o que me esperava...
Coração palpitante,mãos escorregadias,e um nervoso que não cabia no corpo...
Dúvidas pairavam sobre minha mente:”irei causar uma boa impressão?será que não vou decepcioná-la?estou pronto para amar novamente depois de tantos percalços?”...Tudo isso me atormentava....
O tempo,ah o tempo.Ele teimava em brincar comigo,fazendo com que os segundos travassem e que aqueles 2 benditos ponteiros não mudassem de posição...
Impaciente andava de um lado ao outro,angustiado e cheio de questionamentos e incertezas aumentavam na exata medida em que o horário marcado se aproximava e,adivinhem,nada dela chegar...
“Será mesmo que ela vem?”,me perguntava a cada instante.A cada passo que escutava,me enchia de esperanças pensando que o momento tinha chegado,mas ledo engano,ainda não era o momento...
A noite se aproximava e com ela o frio abraço do medo.Teria eu me arriscado demais indo de encontro a uma doce incerteza?
Não!Em um momento de distração,olho para o lado e vejo o que mais queria..
Ela se aproximava(um pouco desnorteada também) e me procurava,um pouco nervosa.
Enfim,tinha chegado o tempo.Não dava mais pra fugir.Cada passo dado em sua direção era a mais incerta e,ao mesmo tempo,a mais certa das decisões...
Então teve o abraço,e que abraço.Nesse momento o tempo voltou a parar,e toda eternidade passou condensada naquelas 12 segundos.O pensamento se esvaziou e para mim só existia o aqui e o agora...
Em seus olhos eu via tudo o que ela queria me dizer,e mesmo sem abrir os lábios,ela me disse tudo aquilo que eu queria escutar...
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